Os documentos foram apresentados durante uma conferência organizada pelo Eurofund, pela ELA e pela EURES – Rede Europeia para a Empregabilidade, que teve lugar em Bruxelas, no final de março, e que reuniu os responsáveis máximos destes organismos, experts em mercado, condições e políticas de trabalho e representantes dos diversos ecossistemas industriais europeus.

Os relatórios fornecem pormenores sobre escassez e excedentes de mão-de-obra, tais como a sua extensão e gravidade na UE27, juntamente com a Noruega e a Suíça, contendo também informações sobre os fatores apontados como causas para realidade, tais como as novas tecnologias, a transição para uma economia neutra para o clima, o envelhecimento da mão-de-obra e as condições de trabalho e emprego.

O estudo da ELA, que apresenta como conclusão mais marcante a grande magnitude do desequilíbrio entre a oferta e a procura de mão-de-obra, vai além das edições anteriores, ao incluir um enfoque mais profundo no impacto dos desequilíbrios laborais na Europa sobre os grupos vulneráveis, bem como à exploração mais detalhada sobre os fatores que dão origem a esta situação.

Entre outros indicadores, releva-se o facto de quase 400 profissões terem sido classificadas por, pelo menos um país, como estando em situação de escassez. Destas, 38 são apontadas como carências generalizadas, pertencendo na sua maioria a três grupos profissionais: profissões artesanais; profissões de saúde; e profissões relacionadas com software. 

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